Mithological World

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Deuses de varias religiões,Seres Fantásticos,um verdadeiro mundo mitológico.

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O Grande Mundo Mitológico,onde nele você pode saber muito mais dos grandes deuses de várias mitologias,conhecer os semi-deuses,as criaturas mitológicas e muito mais!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Fúria de Titãs mistura mitologia e efeitos especiais

Da megaprodução "Fúria de Titãs", que estreia hoje, são poucos os elementos que seguem à risca a mitologia grega. Sob o pretexto de adaptar a história para os dias atuais, os produtores alteraram boa parte da saga de Perseu. Segundo a mitologia, Perseu é um semideus. Fecundado por Zeus, ele nasceu do ventre de Danae, mulher do rei Acrísio, da cidade de Argos. Quando adulto, Perseu desafiou o pai, viajou até o mundo subterrâneo dominado por Hades, irmão de Zeus, e cortou a cabeça da Medusa. Na volta para casa, matou o monstro marinho Kraken e libertou a princesa Andrômeda. Esses elementos estão no filme. De resto, o que se vê é invencionice de Hollywood e nada tem a ver com a mitologia.

O filme, que custou US$ 125 milhões, é um remake de um longa dirigido por Ray Harryhausen, em 1981. No atual, dirigido por Louis Leterrier, Perseu é interpretado pelo ator Sam Worthington, de "Avatar" e "O Exterminador do Futuro 4". O longa deverá agradar a quem gosta de filmes de ação, mas deixará frustrado os amantes da mitologia grega. A produção é bem feita, com bestas mitológicas, deuses e humanos se enfrentando em guerras sem fim. Tudo isso poderia servir como ingrediente mais do que suficiente para um filme em 3D. Mas as cenas em terceira dimensão foram adicionadas após o filme já estar pronto apenas para justificar sua exibição nas salas com essa tecnologia. Tanto é que dificilmente você vai se assustar com o pedaço do rabo de alguma besta mitológica voando em sua direção na plateia.Astros no elenco

No panteão sagrado, Zeus é interpretado por Liam Neeson, e Hades, por Ralph Fiennes. Mas o excesso de efeitos ofuscam os rostos dos deuses, pois quando estão no Olimpo, eles ficam cercados por uma aura de luz fosforescente. Além disso, outros deuses, como o irmão de Zeus, Poseidon, e os filhos Apollo e Atenas, quase não aparecem na história e participam menos do que os coadjuvantes. Outro detalhe: apesar do título "Fúria de Titãs", ironicamente nenhum titã faz parte da história.
A expectativa no Brasil é grande, caso se repita no País o sucesso que o filme fez nos Estados Unidos. Por lá, em seu primeiro final de semana de estreia, ele ficou em primeiro lugar, arrecadando nada menos que US$ 61,4 milhões, recorde para o período da Páscoa. A marca anterior pertencia a "Todo Mundo em Pânico 4", de 2006, que estreou com US$ 40,2 milhões. As informações são do Jornal da Tarde.

Contos de Mitologia recebe inscrições de contadores mirins

O projeto Contos de Mitologia, da Faculdade de Letras, recebe, nesta quinta, dia 21, e sexta, 22, inscrições para o V Concurso de Contadores Mirins. O concurso é oferecido a alunos de escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que tenham de 14 a 18 anos. Os participantes deverão se apresentar a uma banca examinadora, contando uma história baseada na mitologia greco-latina. Os organizadores buscam, através do concurso, promover o contato de jovens estudantes com a literatura clássica por meio da encenação de mitos gregos, e também descobrir novos produtores e contadores de histórias.
Contos de Mitologia, coordenado pela professora Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa, é um projeto de extensão da Fale, que há seis anos estuda a mitologia e literatura greco-latina e leva os resultados dessas reflexões às escolas públicas da Grande BH. O projeto possui um grupo de contadores de histórias que apresenta performances e debates sobre o tema nas escolas. As apresentações dos contadores mirins acontece no dia 5 de novembro, às 14 horas, na sala 2001 do prédio da Fale, no campus Pampulha. Os dois primeiros lugares serão premiados com uma bolsa de estudos para o Curso Básico de Línguas Modernas, oferecido pelo Cenex/FALE.

Mitologia grega numa trama inovadora

Inédito no mercado literário, livro relata desabafo dos Deuses em um enredo, ao mesmo tempo, didático e poético.Na obra O Inesquecível Banquete dos Deuses, Silvia Morgensztern constrói uma trama inovadora que promete levar os leitores a uma viagem através da mitologia grega. A narrativa, conduzida por Zeus como um desabafo ao perceber que os deuses do Olimpo estavam condenados ao anonimato, relata um banquete, cujo enredo tem início na criação do mundo até chegar ao momento do encontro, onde surgem inusitadas revelações. Com uma linguagem sensível, a autora consegue misturar sentimentos, mágoas, paixões e virtudes também presentes nos “mortais”.
A obra, lançada pela editora Imperial Novo Milênio, já está disponível em todo o Brasil. Com cerca de 250 páginas, a primeira edição já é sucesso de vendas. Com valor médio de R$ 49, o livro pode ser comprado via internet, através do site http://www.imperiallivros.com.br

A autora

Silvia Morgensztern tem um vasto currículo. Jornalista, com Mestrado em Comunicação, Pós-Graduação em Psicologia Junguiana, Produtora Cultural, pesquisadora, palestrante e professora de Mitologia Grega da Oficina de Atores da TV Globo há 12 anos. Celebridades como Grazi Massafera, Marjorie Estiano, Rodrigo Hilbert, entre outros, já passaram por suas aulas. Com talento único, ela usa os mitos gregos para explicar a origem do mundo e dos deuses, do teatro grego, e até de expressões como "calcanhar de Aquiles", "voto de Minerva", "presente de grego" e explica que a Grécia é a base da nossa civilização ocidental. Palavras como fama, academia, olimpíadas, mito, etc, vêm do grego. “Observa, aliás, que o desejo de fama faz parte da natureza humana, e, tinha razão o artista plástico americano Andy Warhol quando disse que no futuro todos não teriam pelo menos 15 minutos de fama", explica a autora.

Serviços
Livro: O Inesquecível Banquete dos Deuses
Autora: Silvia Morgensztern
Editora: Imperial Novo Milênio
Ano: 2008
Edição: 1
Número de páginas: 248
Formato: 17 x 24
Valor: R$ 49

Evento reflete papel da mitologia para sociedade de paz

Em um tempo em que não dispomos mais de uma mitologia sólida que persista à volatilidade em que vivemos, nos encontramos sem respostas. É sobre esse assunto que o fórum do mês de abril, organizado pelo Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz, pretende refletir. O convidado do mês é o diretor executivo da Fundação Joseph Campbell, Robert Walter, que faz um paralelo entre os mitos e as questões da sociedade contemporânea. A intenção do evento é refletir sobre a necessidade ou não de uma mitologia comum como ferramenta para estruturar as pessoas e promover a paz em um mundo violento, em que as mudanças são cada vez mais rápidas e seu conteúdo é industrializado, plastificado e descartável.

Mitos, ritos e símbolos em busca de significado – alicerçando a paz
Com Robert Walter, da Fundação Joseph Campbell
Terça-feira, 13 de abril, 19h
Auditório do MASP – Museu de Arte de São Paulo
Entrada franca

Mitologia grega é a bola da vez

                           Percy, assim como Harry: em uma escola especial com dois grandes amigos

Seguindo a fórmula quase sempre consagrada de sagas literárias que migram para as telonas, estreou no Brasil, dia 12, Percy Jackson e o ladrão de raios, primeira adaptação cinematográfica de Percy Jackson e os olimpianos, série de livros do autor Rick Riordan.
A história de Percy muito faz lembrar a do bruxinho Harry Potter: um garoto que descobre ter poderes sobrenaturais e vai para uma escola especial para desenvolvê-los e acaba vivendo muitas aventuras com dois grandes amigos na missão de derrotar um ser maligno. Entretanto, segundo o próprio diretor da produção, Chris Columbus, “Percy Jackson não tem nada a ver com Harry Potter”, declarou enfático na coletiva de imprensa dedicada ao lançamento do filme. E de Harry Potter Columbus entende, já que dirigiu os dois primeiros filmes da saga.
O elenco inclui estrelas de peso como Uma Thurman, que interpreta Medusa, a deusa dos cabelos de serpentes, e Kevin McKidd, de Grey’s Anatomy, que dá vida a Poseidon, pai de Percy. Mas quem vem chamado bastante atenção é Logan Lerman, o jovem ator que interpreta Percy Jackson.
  O carismático americano de 19 anos já havia trabalhado em algumas séries (Jack & Bobby) e filmes (O patriota e Do que as mulheres gostam), mas foi Percy Jackson que catapultou o garoto à fama. Em pouco tempo, o jovem começou a estampar capas de revistas, triplicou o número de fãs e até protagonizou especulações de que seria o próximo ator escalado para viver o Homem-Aranha nos cinemas.
Em crítica feita ao site Omelete, o paulista Marcelo Hessel diz que “Percy Jackson e o ladrão de raios adapta para os dias de hoje a ordem antiga, então temos uma série de atualizações espertinhas ou previsíveis: o sátiro com pernas de bode se torna o personagem-negro-para-fins-de-alívio-cômico, a entrada para o Hades é em Hollywood, a tribo dos lotófagos fica em Las Vegas, o deus do inferno é um roqueiro inglês, os pés alados de Hermes viram um All-Star, Percy usa o lado espelhado de um iPod para enxergar a Medusa”.
Há quem diga que as sacadas modernosas do filme são estratégias para diminuir a comparação inevitável com o clássico de J. K. Rowling. Sendo verdade ou não, Percy Jackson foi o filme mais procurado pelos brasileiros durante o carnaval. O longa levou nada menos que 264 mil pessoas aos cinemas, arrecadando R$ 2,4 milhões somente no período de sexta a domingo.

Novo livro sobre cinema, filosofia e mitologia

Acaba de ser lançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina o livro Cinema: lanterna mágica da história e da mitologia. Escrito por 13 pesquisadores doutores de várias universidades brasileiras,a obra compila artigos sobre teoria de cinema, análise de filmes e estudos comparativos de especialistas em diferentes áreas das humanidades.




Na primeira parte, o tema central é a interface entre cinema, história e filosofia, com o olhar de Jorge Vasconcelos sobre Deleuze e de Fátima Lisboa e Daniela Schneider com teorias de Sartre. Também são abordadas as relações de poder entre a América Latina e os EUA no documentário contemporâneo, por Anelise Corseuil.

Já o segundo conjunto relaciona o cinema à literatura e mitologia, tratando das adaptações da tragédia grega por Pasolini e da Odisséia por Godard até análises de Carmem Miranda.



O livro pode ser encontrado nas livrarias da EdUFSC, na Biblioteca Universitária e no Centro de Convivência, todos no Campus da UFSC. Interessados que não moram em Florianópolis podem comprar na livraria virtual da editora.

“A mitologia é a maior fonte do cinema”

O diretor George Lucas, de 64 anos, não é um reflexo imediato das aventuras populares que têm encantado gerações de fãs. Pelo contrário, a impressão que dá o sujeto baixo, barbado e de olhar agudo é a de um daqueles críticos de cinema freqüentadores de sessões alternativas. Por telefone, ele se expressa como um professor de cinema bem-humorado. Seu sonho, conforme diz nesta entrevista, é se aposentar para realizar antigos projetos de filmes experimentais. Mas, por enquanto, conta, ele dá seqüência ao seu grande achado: a possibilidae de ampliar um universo paralelo feito de fantasias de futuro.


ÉPOCA - Como surgiu a idéia de criar um novo mundo mitológico?


George Lucas - Não há nada de novo nisso (risos). Pelo contrário. Estudei Antropologia e mitologia na faculdade e acabei sistematizando uma velha paixão. Sempre fui fascinado pelas histórias antigas. Logo me interessei menos pelos detalhes arqueológicos ou de construção de linguagem que pela psicologia que subjaz a cada figura mitológica. São traços que fazem parte da vida cotidiana em todos os períodos da História. De alguma forma, os mitos explicam as características e motivações básicas do ser humano. Dão conta, de certo modo, do funcionamento das sociedades até hoje. Eles são válidos até hoje. A mitologia é a grande fonte do cinema, e, de resto, de todo o conhecimento humano. O que fiz foi transpor os mitos arcaicos para um ambiente de ficção científica.


ÉPOCA – Você não se sente um pouco como Adão, por ter criado e dado nomes a personagens como Yoda, Chewbacca, Jabba, Palpatine e tantos outros?


Lucas – É uma sensação incrível ver as pessoas tratando seus personagens com intimidade. Eu me sinto feliz por ter criado novidade a partir de elementos arcaicos e de ter convertido a mitologia em uma situação cotidiana.

ÉPOCA – Por que você voltou à saga de Guerra nas Estrelas, mesmo tendo dito que a saga estava encerrada?


Lucas – Porque eu me divirto muito com ela! É como uma caixa de areia que posso explorar eternamente, como se pudesse toda vez me tornar criança de novo. So um menino entretido num mundo que criei para mim mesmo. É maravilhoso explorar esse mundo e notar que milhões de pessoas sentem essa emoção também.



ÉPOCA – A história de The Clone Wars acontece um pouco antes do terceiro episódio do filme...

Lucas – Sim, ela faz parte da grande epopéia. E é um momento que faltou mostrar no filme, o da eclosão das guerras clônicas, envolvendo a República e os rebeldes monarquistas. Uma saga como esta permite que a gente se aprofunde em um detalhe – e este detalhe se transforme em uma ótima história. Por isso, convidei Dave (Filoni) para dirigir a animação, porque ele conhece a mitologia de Guerra nas Estrelas até mais do que eu! (risos).



ÉPOCA – Você naturalmente quis ressuscitar em The Clone Wars o guru Yoda e o gângster Jabba, o Hutt...

Lucas – Sim, gosto tanto deles... Quis enfatizar o caráter esquisito de Anakin Skywalker, sempre desajeitado em cumprir as ordens de seu mestre, Obi-Wan Kenobi. Mais que todos, gosto de Yoda. Ele é a figura do ancião venerável, um sábio que faz falta no dia-a-dia. Quando pensei nele, a idéia era criar um velho pequeno, na proporção de uma criança. Yoda tem um rostinho de criança. Isso faz parte de seu charme eterno.





ÉPOCA – Por falar em eternidade, você não acha que, de alguma forma, Guerra nas Estrelas se tornou um universo em expansão infinita?

Lucas – O mito não tem fim. O que me fascina é poder inspirar as pessoas, especialmente as crianças, a contar suas próprias histórias. Porque Guerra nas Estrelas é menos um fim que um ponto de partida para a criatividade das pessoas. Com o conhecimento que está lá, você pode partir para sua própria viagem por um universo inédito. Por que não?



ÉPOCA – Você foi o pioneiro na computação gráfica. Como você vê as novas tecnologias no cinema, como o Imax e o 3D. São soluções para a arte cinematográfica?

Lucas – Sou fascinado por novas tecnologias no cinema – e desde os anos 70 eu trabalho no desenvolvimento de inovações em som e imagem. A tecnologia em IMax, com sua projeção em tela gigante, tem dado um novo impacto de realismo ao cinema. O 3D ganha mais e mais adeptos em Hollywood, e tem me inspirado bastante. A tendência do cinema é ampliar o efeito de realidade, e para isso o som é importante. É o caminho do cinema. Isso não quer dizer que o 2D não seja interessante também. Os novos episódios de Star Wars em animação digital incorporam a perspectiva tridimensional e a estética dos mangás japoneses. São uma combinação intrincada de idéias.